Oi caros leitores do Mturn! Eu sei que eu fiquei 536415673456 anos sem postar aqui; e gostaria de desmentir certos rumores de que eu queria sair do Mturn. De jeito nenhum. E também não é verdade que eu parei de escrever por quê briguei com o estúpido do Word que não sabe nada de gramática e corrige coisas ridículas que estavam certas. Não, não é esse o caso. E gostaria de dizer também que SIM, RODRIGO MEESTER, eu SOU capaz de escrever um artigo de 2000 palavras, e bem, aqui está ele, com 2.000
palavras, podem contar. Divirtam-se, e leiam ele todinho (ou não suhausauhsuahsua)
Nota de Aula 05: REINO PLANTAE
1. Introdução ao Estudo das Plantas
- Evolução das Plantas e Animais:
· animais (heterótrofos por ingestão) músculos
corpo compacto
sistema nervoso
órgãos dos sentidos
· vegetais (autótrofos) corpo ramificado
não dependem do movimento para se alimentar
- Conquista do ambiente terrestre:
A) Vantagens:
· luz solar abundante;
· maior circulação de gases;
· mais espaço;
· menos competidores.
B) Obstáculos:
· desidratação;
· sustentação;
· mobilidade dos gametas;
· distribuição de nutrientes.
C) Adaptações:
· rizóides / raízes;
· revestimentos impermeáveis;
· sistemas condutores de seiva;
· sustentação do corpo através de tecidos rígidos;
· reprodução sexuada independente da água do meio externo (aparelho reprodutor protegido / surgimento do pólen e das sementes).
- Características Gerais: eucariontes, pluricelulares (com tecidos diferenciados) e autótrofas (fotossintetizantes).
- Botânica (definição).
- Ancestral ® algas verdes.
· semelhanças clorofila a e b
parede celular com celulose
· diferenças gametângios revestidos por células estéreis
(novidades evolutivas embrião retido no gametângio ♀
das plantas)
- Divisões / características principais:
Criptógamas avasculares - Briófitas
(estruturas produtoras de
gametas pouco evidentes) vasculares – Pteridófitas
Reino
Vegetal Fanerógamas - vasculares Gimnospermas (sem frutos)
(estruturas produtoras de
gametas visíveis; com sementes) Angiospermas (com frutos)
- As fanerógamas também são chamadas de espermatófitas (por produzirem sementes).
OBS: 1. Plantas avasculares (Briófitas)
· pequeno porte;
· rizóide, caulóide e filóide.
2. Plantas vasculares ou traqueófitas (Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas):
· médio a grande porte;
· raiz, caule e folha (basicamente);
· outros órgãos vegetais (Gimnospermas e Angiospermas).
- Ciclo de Vida ® alternância de gerações (= metagênese ou ciclo haplonte-diplonte):
· indivíduo 2n (ESPORÓFITO ® esporos n) x indivíduo n (GAMETÓFITO ® gametas n);
· redução gradativa da fase gametofítica e maior desenvolvimento da fase esporofítica, ao longo da evolução das plantas.
2. BRIÓFITAS (musgos, hepáticas e antóceros)
- 3 filos.
- Transição do ambiente aquático para o terrestre:
· absorção de nutrientes por toda a superfície do corpo;
· distribuição de nutrientes ® difusão célula a célula (avasculares) = PEQUENO PORTE;
· habitat;
· dependência da água para a reprodução ® gameta ♂ (= anterozóide) flagelado.
- Tecidos pouco diferenciados.
- Corpo ® talo (rizóide, caulóide e filóide).
OBS: Musgo ® estrutura dos gametófitos ♂ e ♀ (n) e esporófito (2n):
· gametângio ♂ n (= ANTERÍDIO) ® produz ANTEROZÓIDES n (= gameta ♂ móvel);
· gametângio ♀ n (= ARQUEGÔNIO) ® produz a OOSFERA n (= gameta ♀ imóvel);
· esporófito 2n forma-se sobre o gametófito ♀
partes: pé / haste / cápsula com esporângio ® esporos n
- Ciclo de vida do musgo (pág. 241).
OBS fase gametofítica (n) mais duradoura
esporófito dependente do gametófito ♀
3. PTERIDÓFITAS (samambaia, avenca, licopódio, selaginela, cavalinha...)
- 4 filos.
- Primeiras plantas vasculares Þ transporte rápido de seiva bruta e elaborada.
OBS: Vasos condutores:
· XILEMA (= lenho, vasos lenhosos) ® seiva bruta (água + sais minerais);
· FLOEMA (= líber, vasos liberianos) ® seiva elaborada (água + substâncias orgânicas).
- Primeiras plantas com tecidos de sustentação.
- Algumas espécies epífitas.
- Samambaiaçú (espécie arborescente) ® xaxim.
- Abundantes no Carbonífero (300 / 350 milhões de anos) Þ grandes florestas ® depósitos de carvão.
- Com raiz, caule e folha.
Exemplo – Samambaia:
· raiz subterrânea
fixação e absorção
· caule rizoma
sustentação das folhas e condução de seiva
· folhas células ricas em cloroplastos ® fotossíntese
geralmente dividida em folíolos
báculos ® folhas jovens (enroladas)
soros na parte de baixo com esporângios (2n) ® esporos (n)
- Ciclo de vida da samambaia (pág. 242).
OBS dependência da água para a reprodução sexuada (gameta ♂ móvel = anterozóide);
fase esporofítica mais duradoura que a gametofítica;
gametófito (= protalo) hermafrodita.
4. GIMNOSPERMAS (pinheiro, sequóia, cipreste, Ginkgo biloba...)
- 4 filos.
- Estruturas reprodutivas bem evidentes = ESTRÓBILOS (♂ e ♀).
- Plantas vasculares com sementes nuas.
- Independência da água do meio externo para a reprodução sexuada Þ surgimento do grão-de-pólen com tubo polínico, óvulo e sementes.
OBS 1:
Briófitas e Pteridófitas ® gameta ♂ móvel, com flagelo = ANTEROZÓIDE.
Gimnospermas e Angiospermas ® gameta ♂ imóvel = CÉLULA ESPERMÁTICA.- Abundantes em regiões temperadas.
OBS 2:
Grão-de-pólen ® gametófito ♂ ® forma célula espermática (= gameta ♂).
Óvulo ® gametófito ♀ com arquegônios ® forma oosfera (= gameta ♀).
- Importância tubo polínico
sementes
- Ciclo de vida do pinheiro (pág. 243).
A) Formação do Óvulo e da Semente
- Semente ® óvulo desenvolvido após a fecundação (novidade evolutiva ® sucesso das fanerógamas em terra).
- Óvulo das plantas ® multicelular. Formado por:
· tecido de revestimento ® tegumento.
· gametófito ♀ n ® arquegônio ® oosfera n (= gameta ♀).
· substâncias nutritivas.
OBS: óvulo dos animais ® unicelular. É o gameta ♀.
- Etapas:
Estróbilo ♀ ® escama ovulífera ® megasporângio 2n ® célula 2n sofre meiose ® (4 células n, 3 degeneram) ® megásporo n ® forma gametófito ♀ n ® arquegônio n ® oosfera n ® (fecundação) ® zigoto 2n ® embrião 2n ® esporófito 2n.
OBS 1: Micrópila ® abertura do tegumento do óvulo (local onde penetra o grão de pólen).
OBS 2: Semente:
· tegumento ® casca;
· embrião mergulhado no gametófito ♀.
B) Formação do Grão-de-pólen
- Grão-de-pólen ® gametófito ♂ parcialmente desenvolvido.
- Polinização ® chegada do grão-de-pólen à micrópila do óvulo.
OBS: Maioria das Gimnospermas ® anemofilia (polinização pelo vento).
- Etapas:
Estróbilo ♂ ® microsporângios 2n ® células 2n sofrem meiose ® micrósporos n ® grãos-de-pólen.
C) Ciclo de Vida do Pinheiro Pinus
- Monóico estróbilo ♂ menor
estróbilo ♀ (pinha) maior
- Semente ® pinhão.
- Etapas:
· grão-de-pólen alado chega ao estróbilo ♀, entra no óvulo pela micrópila e germina ® forma-se o tubo polínico (gametófito ♂ maduro);
· tubo polínico entra no gametófito ♀ e chega à oosfera ® célula espermática fecunda a oosfera ® zigoto ® embrião;
· tegumento do óvulo endurece = casca da semente;
· embrião ® nutrido pelo gametófito ♀;
· semente madura: embrião com primórdios da raiz, caule e primeiras folhas (= cotilédones) ® cai no solo ® germinação ® novo esporófito.
5. ANGIOSPERMAS (laranjeira, coqueiro, bananeira...)
I. Características Gerais
- Classificação atual Þ Filo Magnoliophyta ou Anthophyta (grupo monofilético, apesar da variedade).
- Plantas dominantes ® maior parte da vegetação (mais de 70% do número total de espécies de plantas conhecidas).
- Tamanhos e formas variadas.
- Vivem em ambientes diversos.
- Estruturas reprodutivas bem evidentes = FLORES (♂, ♀ ou hermafroditas).
- Vasculares.
- Independência da água do meio externo para a reprodução sexuada ® também apresentam grãos-de-pólen com tubo polínico, óvulos e sementes.
- Novidades evolutivas ® flor, ovário e fruto (importância).
- 2 grupos principais: Monocotiledôneas e Dicotiledôneas (pág. 245).
II. Ciclo de Vida e Reprodução Sexuada (págs. 244 e 245)
- Flor ® ramo especializado que contém folhas férteis (esporófilos) com esporângios.
- Partes da flor verticilos ou elementos florais
receptáculo floral
pedicelo ou pedúnculo
OBS 1: verticilos florais cálice ® sépalas
corola ® pétalas
androceu ® estames (produzem grãos-de-pólen)
gineceu ® pistilos (formam óvulos)
OBS 2: Cálice + Corola = PERIANTO.
- Flores isoladas x agrupadas (= inflorescências).
- Elementos férteis da flor: estames e pistilos.
· ESTAMES filete
conectivo
antera
· PISTILOS estigma
estilete
ovário ® óvulo(s)
OBS: plantas monóicas (= hermafroditas) x dióicas (sexos separados - ♂ ou ♀).
A) Formação do Micrósporo, do Grão-de-pólen e do Gametófito ♂
- Etapas:
Antera ® microsporângios (= sacos polínicos) ® células 2n (meiose) ® micrósporos n ® grãos-de-pólen n (= gametófito ♂ imaturo).
B) Formação do Megásporo e do Gametófito ♀
- Etapas:
Óvulo em formação ® megasporângio ® célula 2n (meiose) ® 4 células n (= megásporos) ® 3 células degeneram ® megásporo n funcional cresce (sucessivas mitoses) ® gametófito ♀ (ou saco embrionário) ® uma de suas células = OOSFERA n, próxima à micrópila do óvulo.
OBS 1: No saco embrionário (gametófito ♀) também há uma célula central com 2 núcleos polares (n + n).
OBS 2: Não há formação de arquegônios.
C) Dupla Fecundação
- Etapas:
· grão-de-pólen germina no estigma do pistilo ® tubo polínico desce pelo estilete, entra no ovário e penetra na micrópila do óvulo;
· 2 células (ou núcleos) espermáticos n descem pelo tubo polínico e entram no óvulo;
· uma das células espermáticas fecunda a oosfera ® zigoto 2n ® embrião;
· a outra célula espermática funde-se aos 2 núcleos polares da célula central ® célula 3n ® (sucessivas mitoses) ® endosperma (tecido 3n – função: nutrir o embrião);
· formação da semente (óvulo da flor desenvolvido após a fecundação) e do fruto (ovário da flor desenvolvido após a fecundação).
D) Polinização
- Definição ® transporte do grão-de-pólen da antera (do estame) ao estigma (do pistilo).
- Tipos de agentes polinizadores (vento, insetos, pássaros, morcegos, água e homem).
- Adaptações das flores ao tipo de polinização.
- Autofecundação x fecundação cruzada:
· importância da fecundação cruzada ® variabilidade genética.
· mecanismos que dificultam a autofecundação em plantas monóicas:
Þ amadurecimento de estames e pistilos em épocas diferentes;
Þ barreira física (ex: pistilos mais altos que os estames);
Þ incompatibilidade genética entre pólen e pistilo da mesma planta.
Colégio Militar do Rio de Janeiro
Subseção de Biologia – Profª Simone Alencar
2º Ano do Ensino Médio
Nota de Aula 06: FISIOLOGIA VEGETAL
1. Introdução
- Nutrição vegetal fotossíntese
respiração
absorção de água e sais minerais
condução de seiva bruta e elaborada
- Crescimento x Desenvolvimento.
- Disponibilidade de água (meio terrestre) x transpiração.
OBS: formato das folhas favorece a absorção luz
CO2
facilita a perda de água (= transpiração)
2. Absorção x Condução x Transpiração
- Absorção = zona pilífera (raiz) ® xilema (seiva bruta).
OBS 1: xilema ® traqueídeos (células mortas) com lignina.
OBS 2: sais minerais entram no xilema por transporte ativo; a água entra por osmose.
- Condução da seiva bruta:
· capilaridade (adesão x coesão das moléculas de água);
· pressão positiva da raiz ® água entra e impulsiona a seiva bruta;
· coesão – tensão ® transpiração nas folhas aumenta a concentração osmótica Þ células das folhas absorvem água do xilema por osmose (= mantém coluna contínua de água no xilema).
- Condução da seiva elaborada (= TRANSLOCAÇÃO):
· floema ® células crivadas (vivas).
· Gimnospermas e Angiospermas Dicotiledôneas ® floema mais externo que xilema no caule.
OBS: Retirada do anel de Malpighi ® morte.
· Teoria do equilíbrio osmótico: maior concentração no local de síntese (folha) ® menor concentração no local de consumo (raiz).
- Transpiração:
· perda de água (vapor) = folhas cuticular
estomática (90% / planta controla)
3. Movimentos Estomáticos
- Importância transpiração
entrada de CO2 para fotossíntese
- Estômato Þ 2 células-estomáticas (ou células-guarda) + poro (ou ostíolo):
· células-estomáticas túrgidas ® poro aberto;
· células-estomáticas flácidas ® poro fechado.
- Controle dos movimentos estomáticos:
A) Água quantidade normal ® estômatos abertos
falta ® estômatos fechados
OBS: controle hormonal (FALTA DE ÁGUA Þ liberação de ácido abscísico ® estimula a saída de K+ ® diminui a concentração osmótica ® água sai ® estômatos fecham).
B) Luz e CO2
· com luz e baixa concentração de CO2 Þ K+ entra nas células estomáticas ® aumenta a concentração osmótica ® água entra ® estômato aberto.
· sem luz e alta concentração de CO2 Þ K+ sai das células estomáticas ® diminui a concentração osmótica ® água sai ® estômato fechado.
OBS: Restrição de água ® estômatos fechados, independente da luz ou concentração de CO2.
4. Fotossíntese x Respiração
- Fotossíntese ® processo endotérmico e anabólico (produção de glicose).
12 H2O + 6 CO2 luz / clorofila C6H12O6 + 6 O2 + 6 H2O
- Respiração ® processo exotérmico e catabólico (quebra de glicose).
C6H12O6 + 6 O2 6 CO2 + 6 H2O
- Fotossíntese > Respiração ® bom desenvolvimento / acumula reserva.
Por: Rodrigo V.i.P.
terça-feira, 26 de maio de 2009
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5 comentários:
nem li, preguiça
PS.: SEU NERD
agora vou tomar vergonha na cara e passar a ler e comentar de verdade e sempre. :D
em especial adorei o post do Twili-Wili! tive um pouco de falta de ar com a maioria dos post, devido as altas risadas aqui... AUAUSHAUHS
continuem escrevendo maravilhosamente, menos o rodrigo que aposto que copiou isso tudo do wikipédia! xD
êê, alguém gostou do meu artigo do twili-wili :D
HUASIUD ialá, a luiza entrou aqui! HUIASH o rodrigo que fez esse negocão aí foi o meu amiguinho (?), o rodrigo vip. eu sou o rodrigo meester (o do IG) HAUSIH
mas, enfim! ê, a luiza entrou no mturn! HIUASD valeu, lu.
eu gostei, valéria.
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